SINOPSE E COMENTÁRIO
Ano 1850. Um estranho chega ao povo de Bright Hope, levantando suspeitas rapidamente do Xerife Franklin Hunt (Kurt Russell). O Xerife prende ao forasteiro após uma disputa na qual o sujeito acaba ferido de bala. Samantha O’Dwyer (Lili Simmons) é requerida dar ajuda médica ao ferido na prisão, mas alguma coisa acontece e os dois somem. Um único elemento na pesquisa é uma flecha que pertence a uma tribo de selvagens indígenas canibais. A partir de aí, o Xerife, seu velho ajudante Chicory (Richard Jenkins), Arthur (Patrick Wilson), o marido de Samantha e o presumido John Brooder (Matthew Fox), integram o grupo que irá resgatar os sequestrados.
A viagem dos quatro cavaleiros rapidamente se complica, pois, o Arthur está com uma perna quebrada. Isto é crucial quando os cavalos são roubados numa noite e eles são forçados a continuar caminhando. A jornada torna-se perigosa e com a certeza de que no destino final os espera um horror sobre-humano, pois os comentários sobre esta tribo primitiva, incluem anedotas sangrentas, canibalismo, extrema brutalidade, perversão e tudo que se possa imaginar.
Novamente erramos em nossa intenção de encontrar um faroeste clássico daqueles que curtimos há algumas décadas atrás. Podemos dividir o filme em três partes diferentes. O primeiro é um tipo de faroeste clássico, mas rapidamente muda de ser um “road movie” do faroeste e acaba numa terceira parte de horror macabro inédito para este tipo de filmes. A história é simples demais para todo um filme, portanto, facilmente caímos na irrelevância e no tédio. O que para muitos é um novo filme “cult” para nós não é nada mais que uma experiência de gênero duvidoso que marca a estreia cinematográfica de S. Craig Zahler. É muito pessoal, mas nós não gostamos.
Destino Cinema 